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Codesp e Guarujá criam grupo de discussão para resolver problemas

Entre os itens a debater, está a construção da 2ª fase da Avenida Perimetral

Questões que envolvem o Porto de Santos e a Prefeitura de Guarujá podem ser tratadas de forma mais rápida e com um acompanhamento direto pelas duas esferas governamentais. A promessa de agilidade vem da criação de um grupo de trabalho que fará o gerenciamento das demandas em comum.

A iniciativa partiu da gestão municipal. O prefeito Válter Suman (PSB) apresentou, na última quinta-feira (5), a proposta para o presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), José Alex Botelho de Oliva. A ideia é que técnicos dos dois órgãos públicos reúnam-se com certa periodicidade para traçar metas de curto, médio e longo prazo para os problemas atuais.

“A ideia é estreitar o elo entre a Prefeitura e Codesp. Às vezes, o tratamento de alguma demanda acaba ficando solto. Queremos mudar isso. Levantar as demandas, focar no andamento delas e buscar soluções em conjunto”, afirma o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Portuário, Alexandre Trombelli, que ficará responsável por centralizar as solicitações por parte da Administração Municipal.

Pelo outro lado, quem concentrará as informações por parte da Docas será o superintendente de Desempenho, Riscos e Conformidade, Ozoni Argento Júnior. As equipes devem se reunir em 15 dias para apresentar as demandas e dados, além de definir metas.

O representante municipal dá como exemplo de demanda que não teve acompanhamento a construção da segunda fase da Avenida Perimetral da Margem Esquerda, em Guarujá.

“Ano passado, o prefeito esteve em Brasília e ficou acordado que o valor desta obra estaria na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2018, mas até agora não teve lançamento de edital. A promessa da Codesp é que isso ocorra no segundo semestre”, conta Trombelli.

De acordo com o projeto da via que separará o tráfego de caminhões e veículos pesados de automóveis em Vicente de Carvalho, a obra é estimada em R$ 400 milhões e deve durar 39 meses.

Na reunião da semana passada, Suman solicitou a retomada de negociação com o Governo Federal de duas áreas pertencentes à Secretaria de Patrimônio da União (SPU) que seriam usadas para a construção de um estacionamento público para carretas na área da Codesp.

Dois espaços foram sugeridos: um da própria Codesp, no Sítio Conceiçãozinha, e outro da União, às margens da Rodovia Cônego Domênico Rangoni.

Redução de acidentes

A questão da segurança na navegação é um dos temas que preocupa o Município.

“Há dois meses, aconteceu um acidente da travessia das balsas envolvendo um navio e a travessia está prejudicada até hoje. O ônus disso fica com a Dersa e com a população. Precisamos repensar isso”, afirma Trombelli, referindo-se ao navio que colidiu, no dia 6 de maio, com as balsas FB-18, FB-19 e FB-28, o que reduziu a capacidade de operação da travessia de oito para cinco balsas.

Além deste assunto ser discutido no grupo de trabalho, a Prefeitura pretende apresentar à Codesp um documento técnico, ainda na próxima semana, para que a questão seja debatida na reunião do Conselho da Autoridade Portuária (CAP).

Como solução, a Prefeitura propõe a criação de um perímetro de segurança, que vai da Fortaleza da Barra ao Armazém 37, na Ponta da Praia. Nesse trecho haveria diminuição da velocidade, seria evitado o fluxo simultâneo e criado um espaçamento de ao menos 10 minutos entre a entrada e saída de embarcações, a fim de não comprometer a travessia de veículos.

“Quem sabe este documento técnico ajude a Autoridade Portuária a criar, por exemplo, um grupo de estudo da navegabilidade dentro do canal do Porto com segurança, contando com o apoio da Capitania dos Portos e da Praticagem”, avalia o secretário municipal.

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Fonte: A Tribuna