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Dólar opera em queda nesta segunda, abaixo de R$ 4,10

Na semana passada, o dólar acumulou avanço de 4,86%. No mês, a valorização é de 9,36% e, no ano, de 23,88%.

O dólar opera em queda na manhã desta segunda-feira (27), abaixo de R$ 4,10, após ter acumulado valorização de quase 5% sobre o real na última semana, monitorando o cenário externo e o noticiário sobre a cena eleitoral local.

Às 9h47, a moeda norte-americana caía 0,48%, vendida a R$ 4,0849. Mais cedo, chegou a subir e bateu R$ 4,1164.

Novo patamar e perspectivas

A disparada do dólar, que voltou a romper a barreira dos R$ 4 após 2 anos e meio, acontece em meio às incertezas sobre o cenário eleitoral e também ao cenário externo mais turbulento, o que faz aumentar a procura por proteção em dólar.

Investidores têm comprado dólares em resposta a pesquisas que mostram uma fraqueza de candidatos voltados a reformas alinhadas com o mercado. Além disso, o nervosismo gera maior demanda por proteção, o que pressiona o real. Exportadores, empresas com dívidas em dólar e turistas preocupados correm para comprar e ajudam a elevar o preço da moeda americana.

Outro fator que pressiona o câmbio é a perspectiva de elevação das taxas básicas de juros nas economias avançadas como Estados Unidos e União Europeia, o que incentiva a retirada de dólares dos países emergentes.

A visão dos analistas é de que o nervosismo tende a continuar e que o mercado irá ficar testando novas máximas até achar um novo piso ou até que se tenha uma maior definição da corrida eleitoral.

A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2018 avançou de R$ 3,70 para R$ 3,75 por dólar, segundo Para o fechamento de 2019, ficou estável em R$ 3,70 por dólar.

Depois de sete altas seguidas, dólar recuou um pouco na sexta-feira

O Banco Central realiza nesta sessão leilão de até 4,8 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de setembro, no total de US$ 5,255 bilhões. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.

Fonte:  G1 Economia