Na quarta-feira, moeda norte-americana fechou em alta de 0,31%, a R$ 4,8895.
O dólar passou a subir nesta quinta-feira (9), diante de dados de uma inflação mais fraca que a esperada e de olho em decisões sobre taxas de juros no exterior.
Às 10h55, a moeda norte-americana subia 0,12%, a R$ 4,8953. Na máxima do dia até o momento, chegou a R$ 4,9168. Veja mais cotações.
Na quarta-feira, o dólar fechou em alta de 0,31%, a R$ 4,8895. Com o resultado, passou a acumular alta de 2,90% no mês. No ano, tem desvalorização de 12,29% no ano frente ao real.
O que está mexendo com os mercados?
No cenário doméstico, o foco segue nas discussões sobre a proposta apresentada pelo governo para tentar baixar os preços dos combustíveis, em meio às preocupações dos impactos fiscais da medida e dúvidas sobre a reversão da alta dos preços da gasolina e do diesel nas bombas diante de um cenários de preços internacionais do petróleo em alta e câmbio mais pressionado.
O líder do governo no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ), apresentou na noite desta quarta-feira uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê um auxílio de R$ 29,6 bilhões para amenizar perdas de estados que zerarem o Imposto Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviço (ICMS) sobre diesel, gás de cozinha e gás natural até o fim de 2022.
Na agenda de indicadores, o IBGE divulgou mais cedo que a inflação perdeu força e ficou em 0,47% em maio, mas segue acima dos dois dígitos no acumulado em 12 meses.
Os preços internacionais do petróleo operavam em queda nesta quinta, mas o barril do tipo Brent seguia acima dos US$ 120.
No exterior, os investidores seguem monitorando pistas sobre a magnitude dos aumentos das taxas de juros nas grandes economias à medida que tentam domar a inflação crescente.
O Banco Central Europeu (BCE) tem reunião marcada para esta quinta-feira. Com a inflação da zona do euro em níveis recordes, os mercados precificam agora 0,75 ponto percentual de aumentos combinados pelo BCE até outubro, contra expectativas anteriores de 0,25 ponto em julho e setembro.
Fonte: G1 Economia