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Dólar opera em alta, após anúncio da mudança na política de preços da Petrobras

Na segunda-feira, a moeda norte-americana recuou 0,73%, cotada a R$ 4,8876, no menor patamar em 11 meses.

O dólar abriu em nesta terça-feira (16), após a Petrobras anunciar o fim da paridade internacional e uma nova política de preços para os combustíveis.

Às 10h27, a moeda americana subia 0,32%, cotada a R$ 4,9031. Veja mais cotações.

No dia anterior, o dólar teve queda de 0,73%, aos R$ 4,8876, ao menor valor em 11 meses. Com o resultado, a moeda passou a acumular quedas de:

  • 2,00% no mês;
  • 7,40% no ano.

O que está mexendo com os mercados?

O grande destaque do dia é o anúncio feito pela Petrobras, no começo da manhã, de que encerrou a política de preços de combustíveis baseada na paridade internacional.

Pela regra em vigor desde 2016, o preço desses produtos no mercado interno acompanha, como um mecanismo automático, as oscilações internacionais, ou seja, não há intervenção do governo para garantir preços menores.

Agora, a Petrobras deve adotar uma nova política que permita ao governo interferir nos preços. A empresa explica que sua nova estratégia comercial será baseada em duas referências:

  1. o “custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação”, que contempla “as principais alternativas de suprimento, sejam fornecedores dos mesmos produtos ou de produtos substitutos”;
  2. o “valor marginal para a Petrobras”, que é “baseado no custo de oportunidade dadas as diversas alternativas para a companhia dentre elas, produção, importação e exportação do referido produto e/ou dos petróleos utilizados no refino”.

O comunicado da Petrobras, no entanto, não apresenta uma fórmula clara indicando qual será o peso de cada fator no novo cálculo.

Ainda no cenário interno, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o volume de serviços teve alta de 0,9% em março, acima das expectativas de mercado, de alta de 0,5%, mas abaixo do aumento de 1,1% observado em fevereiro.

No exterior, as atenções seguem voltadas às negociações sobre a elevação do teto da dívida nos Estados Unidos.

Há previsão de que, hoje, o presidente Joe Biden (democrata) e o presidente da Câmara, Kevin McCarthy (republicano), tenham uma reunião para falar sobre o assunto e tentar chegar a um acordo.

“A secretária do Tesouro, Janet Yellen, alertou que os EUA já estão pagando um preço por não aumentar o limite da dívida federal e reiterou que seu departamento pode ficar sem dinheiro em 1° de junho”, destaca a equipe de análise do BTG Pactual.

Fonte: G1 Economia