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Alíquota favorece venda de lagosta e ovo fértil ao Marrocos

O mercado do Marrocos para material genético avícola e para lagostas do Brasil foram abertos há mais de três anos, em 2020, mas os brasileiros ainda não exportaram esses produtos para o país do Norte da África. Segundo a adida agrícola da Embaixada do Brasil em Rabat, Ellen Laurindo, os impostos para os dois são baixos se comparados com outras proteínas animais importadas pelo país árabe.

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) divulgou na semana passada um estudo de mercado que analisa a oportunidade de exportadores brasileiros venderem lagostas e material genético avícola para o Marrocos. A adida falou com a reportagem da Anba sobre o levantamento.

Para se ter uma ideia, o Marrocos taxa em 200% a carne bovina importada do Brasil. Segundo a adida, isso acontece por questões de protecionismo e pelo país árabe ter acordos de livre comércio com outros países e regiões, como União Europeia, Turquia, Estados Unidos e Liga Árabe, entre outros.

No caso do material genético avícola, o país árabe não consegue taxar nessas proporções por não ter uma produção própria relevante. O Brasil já manda ovos férteis para o Senegal e para a Mauritânia, países próximos ao Marrocos.

Os embarques de genética avícola do Brasil cresceram 78,3% no acumulado deste ano, entre janeiro e agosto, no comparativo com o mesmo período do ano passado. A receita de vendas internacionais aumentou em 47% no mesmo período, segundo levantamento da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

O Marrocos é o maior produtor e exportador de sardinhas do mundo; seu mar tem lagostas, mas a produção é pequena. Em 2019, foram 280 toneladas, segundo o estudo da ApexBrasil, e parte disso foi vendida ao exterior.

Fonte: Agência Anba – Anba