Banner página

Notícias

Notícias

Dólar oscila e Ibovespa sobe à espera de dados de inflação; Americanas avança 3% após balanço

Na última sexta-feira, a moeda norte-americana avançou 0,80%, cotada a R$ 4,9924. Já o principal índice de ações da bolsa de valores brasileira recuou 0,63%, aos 129.419 pontos.

O dólar opera em baixa nesta segunda-feira (26), em mais um dia de agenda fraca no Brasil e no mundo.

Nesta sessão, investidores seguem na expectativa por algumas divulgações importantes que devem acontecer ao longo da semana. O destaque fica com os dados de inflação dos Estados Unidos, com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15, a prévia da inflação oficial brasileira) e para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.

O noticiário corporativo também fica no radar, após a Americanas ter divulgado nesta manhã os seus resultados referentes aos nove primeiros meses de 2023. Entre janeiro e setembro, a empresa teve um prejuízo de R$ 4,6 bilhões.

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa de valores brasileira, operava em alta.

Veja abaixo o resumo dos mercados.

Dólar

Às 11h18, o dólar caía 0,10%, cotado a R$ 4,9875. Veja mais cotações.

Na última sexta-feira (23), a moeda norte-americana subiu 0,80%, cotada a R$ 4,9924.

Com o resultado, acumulou altas de:

  • 0,53% na semana;
  • 1,12% no mês;
  • 2,88% no ano.

Ibovespa

No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,23%, aos 129.719 pontos.

As ações da Americanas, por sua vez, tinham alta de mais de 3% na mesma hora, mesmo após ter reportado mais um prejuízo bilionário.

Na sexta, o índice encerrou com uma baixa de 0,63%, aos 129.419 pontos.

Com o resultado, acumulou:

  • avanço de 0,54% na semana;
  • alta de 1,30% no mês;
  • recuo de 3,55% no ano.

O que está mexendo com os mercados?

As atenções dos mercados estão voltadas para alguns dados econômicos importantes que serão divulgados ao longo da semana. O principal é o núcleo de preços PCE de janeiro, nos Estados Unidos, que deve sair na quinta-feira (29).

Esse é o indicador de inflação favorito do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e serve como base para entender quais podem ser os próximos passos da instituição.

Se a inflação vem controlada e dentro das expectativas, o mercado tende a interpretar como uma notícia positiva, que pode levar o Fed a considerar cortar as taxas de juros americanas nos próximos meses. Já se o resultado do PCE vier acima das projeções e mostrar uma aceleração dos preços, os investidores entendem que o Fed pode demorar mais para iniciar seu ciclo de corte nos juros.

Há muita expectativa sobre quando o BC americano vai reduzir suas taxas, hoje entre 5,25% e 5,50% ao ano. Juros mais baixos ajudam a movimentar a economia, além de favorecer os ativos de risco, como mercados de ações e moedas de países emergentes.

Ainda nesta semana, o mercado aguarda os números do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no quarto trimestre do ano passado e outros dados sobre a atividade econômica, como o índice de confiança dos consumidores.

No Brasil, a grande agenda é o encontro de ministros da Fazenda na reunião do G20 na quarta e quinta-feira, em São Paulo. O Grupo dos 20 é uma organização que reúne ministros da Economia e presidentes dos bancos centrais de 19 países e de dois órgãos regionais, União Europeia e a União Africana.

Juntas, as nações do G20 representam cerca de 85% de toda a economia global, mais de 75% do comércio mundial e cerca de dois terços da população mundial.

O G20 conta com presidências rotativas anuais. O Brasil é o atual presidente do grupo, tomou posse em 1º de dezembro de 2023 e fica no comando até 30 de novembro de 2024. Durante esse período, o país deve organizar 100 reuniões oficiais.

Dados da prévida da inflação oficial do país (IPCA-15) e do PIB brasileiro também devem ficar no radar ao longo desta semana.

Fonte: G1 Economia