O trabalho de limpeza nos seis armazéns destruídos continua. A Copersucar estima que 180 mil toneladas de açúcar se perderam no incêndio. Ainda não se sabe quando o terminal voltará a operar.
A previsão inicial do órgão ambiental era de que o material fosse apresentado uma semana depois do incêndio, ou seja, na última sexta-feira. No entanto, foi informado ontem que o trabalho ainda não foi concluído.
Segundo a Cetesb, técnicos da Agência Ambiental de Santos permanecem no local do acidente acompanhando a operação de limpeza, contenção e destinação final dos resíduos produzidos, devido ao incêndio. No final da semana passada, uma empresa contratada pela Copersucar começou a fazer a retirada dos animais no canal do estuário.
Ao final dos trabalhos, explicou o órgão, e com os laudos finalizados “será feito um relatório final sobre o acidente e suas consequências no meio ambiente. Nesse momento será avaliada a possível aplicação de uma penalidade”, explicou a nota enviada pela Companhia.
Apesar de faltarem algumas avaliações, uma análise preliminar feita por especialistas já havia confirmado a contaminação. Medição realizada pela equipe do órgão ambiental indicou “nível crítico” na qualidade da água, próximo ao terminal açucareiro.
Santa Adélia
Os prejuízos do incêndio no porto seco localizado em Santa Adélia, no Interior do Estado chegam a R$ 11,4 milhões. Segundo a Agrovita Brasil, administradora do armazém, 28 mil toneladas de açúcar foram consumidas pelo fogo.
De acordo com a Cetesb, entre 200 a 300 toneladas de açúcar derretido podem ter sido escoadas para o leito do rio que nasce em Santa Adélia e corta os municípios de Pindorama, Catanduva, Catiguá e Uchoa, até chegar ao Rio Turvo. Peixes também apareceram mortos em Catanduva.
Fonte: A Tribuna