A Codesp, estatal que administra o Porto de Santos, e a Marinha se reúnem hoje para definir qual será o calado máximo dos navios que poderão trafegar pelo Trecho 3 do canal de navegação (calha central) do cais santista.
Ao final do encontro, a Força Armada determinará as margens de segurança para a região, que vai das proximidades do Armazém 25 até o Paquetá, tendo como base o pleito da Autoridade Portuária e o resultados dos levantamentos batimétricos já realizados.
Terminais portuários localizados no Trecho 3 aguardam ansiosos a confirmação do novo calado. Pela necessidade de otimizar os espaços e reduzir o custo do frete marítimo, as armadoras que operam no Porto de Santos também esperam a confirmação da Marinha para que navios maiores possam operar no cais santista em segurança.
De acordo com a Lei nº 12.815, a nova Lei dos Portos, as definições de áreas destinadas a navios e suas características devem ser definidas pela Autoridade Portuária sob coordenação da Autoridade Marítima. Por isso, caberá à Marinha a aprovação do pleito da Codesp, que será apresentado na reunião de hoje.
Conforme publicado em A Tribuna na edição do último domingo, é provável que o Trecho 3 tenha sua fundura homologada em 14,5 metros. Com isso, navios com calado (a distância entre a linha d´água e o fundo da embarcação) de até 13,2 metros poderão trafegar em segurança. Esta é a mesma dimensão permitida nos trechos 1 (da barra até o Entreposto de Pesca), e 2 (do entreposto até as torres de energia).
Fonte: A Tribuna