O Brasil anseia por um acordo entre o Mercosul e a União Europeia para que possa ampliar a sua participação no comércio internacional. Enquanto a negociação que pode facilitar as transações com os 28 países-membros do bloco europeu segue em andamento, os produtos brasileiros continuam enfrentando dificuldades de acesso a novos mercados, em função, entre outros fatores, do baixo número de acordos comerciais do País com o resto do mundo e do uso parcial que as empresas fazem deles.
Esses são dois dos principais problemas enfrentados pelo setor exportador brasileiro, de acordo com estudo do Conselho de Comércio Externo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Embora o Mercosul estabeleça o livre-comércio entre os integrantes, o bloco adotou uma postura excessivamente protecionista, principalmente por parte do Brasil e da Argentina, dificultando a assinatura de outros acordos que pudessem favorecer as exportações brasileiras. O estudo também aponta que as empresas não aproveitam todas as vantagens previstas nos acordos. Com isso, as empresas que fazem negócios internacionais provavelmente pagam mais do que o necessário em tarifas e impostos e, consequentemente, perdem competitividade no mercado internacional.
Apesar de o País ser a nona maior economia do mundo, ocupa apenas a 26ª colocação no ranking de exportadores, respondendo por apenas 1,2% das exportações totais mundiais e 0,7% das exportações de bens industrializados.
Fonte: FECOMERCIO – FECOMERCIO