As exportações de frango ao Oriente Médio estão crescendo em 2013, acumulam alta de 5,9% nos volumes embarcados e de 18,5% no faturamento. De acordo com os resultados do setor divulgados nesta quinta-feira (21) pela União Brasileira de Avicultura (Ubabef), a região continua a ser a principal importadora de frango brasileiro. Entre janeiro e outubro, os países da região compraram 1,213 milhão de toneladas, que resultaram em receita de US$ 2,505 bilhões.
No total, as exportações de frango entre janeiro e outubro deste ano somam 3,22 milhões de toneladas, ou 1,4% a menos do que no mesmo período de 2012. Já o faturamento dos embarques está maior: até outubro, a receita obtida com as exportações de carne de frango chegou a US$ 6,671 bilhões, valor 5,3% superior ao de 2012.
No mês passado isoladamente ocorreu o inverso, aumentaram os embarques, mas caíram as receitas. Foram exportadas 355,4 mil toneladas, um recorde para o mês e 3,5% a mais do que em outubro de 2012, mas o faturamento foi de US$ 681,22 milhões, ou 5,1% a menos do que em outubro de 2012.
Em nota, a Ubabef informou que depois do Oriente Médio, a Ásia foi segundo maior importador de carne de frango do Brasil até outubro, com compras que somaram 922 mil toneladas. Em seguida vêm a África, União Europeia, América e países da Europa que não integram a UE.
Segundo a Ubabef, os embarques do setor como um todo, incluindo frangos, ovos e carnes de outras aves, somam 3,374 milhões de toneladas, uma queda de 2,1% na comparação com o período entre janeiro e outubro de 2012. Já a receita das vendas soma US$ 7,16 bilhões e está 4,2% maior. Os números incluem também pintos, ovos férteis e material genético.
No comunicado divulgado pela Ubabef, o presidente da instituição, Francisco Turra, afirmou que o resultado positivo do faturamento das exportações se deve a dois segmentos: material genético e carne de frango.
“É notável uma leve recuperação no ritmo dos embarques de frango no segundo semestre, o que favoreceu a redução do saldo negativo das exportações do primeiro semestre, que estava em quase 5%. Isto indica um início de ano menos trepidante em 2014. Em outros segmentos, como é o caso dos ovos, as vendas para o mercado interno foram mais atraentes, o que impactou nas exportações”, disse Turra.
As vendas de material genético somaram 919,4 toneladas até outubro, uma alta de 4,7% em relação ao mesmo período de 2012. Em valor, o crescimento chegou a 20,5%, com receita de US$ 43,5 milhões.
Fonte: Agência Anba