Resultado foi divulgado nesta segunda-feira (13) pelo Ministério da Indústria e Comércio Exterior. Mesmo com déficit, saldo parcial do mês de agosto é positivo, informou o governo.
O Ministério da Indústria e Comércio Exterior (MDIC) informou nesta segunda-feira (13) que a balança comercial registrou déficit de US$ 277 milhões na segunda semana de agosto.
Quando a balança comercial registra déficit, as importações superaram as exportações. Quando acontece o contrário, o resultado é de superávit.
Mesmo com o déficit registrado na segunda semana de agosto, o resultado parcial do mês é positivo, informou o governo. Isso porque as exportações superaram as importações em US$ 41 milhões.
Acumulado do ano
Na parcial deste ano, até 12 de agosto, a balança comercial registrou superávit de US$ 34,07 bilhões, seundo o MDIC
O resultado é 22% inferior ao verificado no mesmo período do ano passado, quando o saldo positivo da balança foi de US$ 43,7 bilhões.
No acumulado deste ano, as exportações somaram US$ 142,27 bilhões, com média diária de US$ 923 milhões (alta de 6,7% sobre o mesmo período do ano passado).
As importações, por sua vez, totalizaram US$ 108,19 bilhões, ou US$ 702 milhões por dia útil (aumento de 20,6% em relação ao mesmo período de 2017).
Previsões para 2018
No ano passado, a balança comercial registrou um saldo positivo de US$ 67 bilhões, o melhor resultado desde 1989, início da série histórica do MDIC.
A expectativa do mercado financeiro para este ano é de piora do saldo comercial na comparação com 2017, segundo pesquisa realizada pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras na semana passada.
A previsão dos analistas dos bancos é de um superávit de US$ 57 bilhões nas transações comerciais do país com o exterior para 2018. Para o Ministério da Indústria, o saldo positivo ficará na casa de US$ 50 bilhões neste ano.
O Banco Central, por sua vez, prevê um superávit da balança comercial de US$ 61 bilhões para este ano, com exportações em US$ 228 bilhões e importações no valor de US$ 167 bilhões.
Fonte: G1 Economia