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Brasil deve permanecer como observador da movimentação EUA- China, diz especialista

“É muito cedo para o Brasil tirar suas conclusões sobre as movimentações dos Estados Unidos e da China e o governo brasileiro deve permanecer como observador dessa movimentação internacional até que o cenário fique mais estável”. A afirmação foi feita por Renata Amaral, Diretora de Comércio Internacional da consultoria Barral MJorge,  ao analisar o aprofundamento do contencioso entre os Estados Unidos e a China no campo do comércio exterior.

Segundo Renata Amaral, “é cedo para tirar conclusões. Os ânimos de ambos os governos mudam radicalmente em curtíssimo prazo, indicando que não é o momento de adotar nenhum posicionamento agudo em relação a um ou outro país neste momento”.

Ao falar sobre as manifestações de Washington e de Pequim cobrando dos países latino-americanos uma definição de posição pró-EUA ou pró-China nas divergências entre as duas maiores potências comerciais do planeta, a Diretora de Comércio Internacional da Barral MJorge afirmou: “não acredito que num curto prazo os países latino-americanos abririam mão de buscar soluções multilaterais, em respeito, inclusive, às obrigações de todos assumidas no âmbito da Organização Mundial do Comércio”.

Na avaliação da especialista em comércio internacional, essa mesma postura em favor do multilateralismo deverá ser a tônica na reação dos países latino-americanos em relação às posições defendidas pelo presidente Trump em sobre questões do comércio exterior: “entendo que a posição dos países latino-americanos com relação a Donald Trump deve ser no sentido de apostar no discurso do multilateralismo e não de ações unilaterais a favor ou contra os Estados Unidos”, concluiu.

Fonte: Comex do Brasil