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BTP recebe seu segundo navio no Porto de Santos

As instalações da Brasil Terminal Portuário (BTP), no Porto de Santos, receberam a sua segunda embarcação comercial nesta quinta-feira. 

A atracação do navio MSC Adriatic aconteceu por volta das 17 horas. O cargueiro realizará o embarque e desembarque de 535 TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés). As operações terão início às 19 horas.

MSC Adriatic, que saiu da China rumo Brasil, deixará o terminal portuário nesta sexta-feira. A embarcação seguirá novamente para portos chineses.

Primeiro navio

Após realizar o embarque de 220 TEUs, o navio MSC Challenger, primeira embarcação comercial a operar na BTP deixou o terminal portuário. O navio, que atracou no final da tarde de ontem, desembarcou 81 TEUs.

A chegada das primeiras embarcações marca o início das operações parciais do terminal, que fica na região da Alemoa, na Margem Direita do Porto. A unidade só deverá operar a pleno vapor em outubro, quando está prevista a conclusão da dragagem de aprofundamento dos acessos a seus berços.

Enquanto isso, serão realizadas duas escalas semanais no cais da BTP. De acordo com o diretor-presidente da empresa, Henry James Robinson, os navios são da armadora MSC e farão a linha Costa Leste da América do Sul-Golfo do México-Mar Mediterrâneo. “Por enquanto temos esses dois contratos assinados com a MSC, mas ainda estamos estudando serviços adicionais e a contratação do serviço para o Norte da Europa e a costa leste americana. Mas é certo que já podemos operar com duas escalas a cada semana”, destacou.

Apesar de o terminal estar liberado para operar, as atracações que vão ocorrer até outubro terão restrições – relacionadas ao tamanho e ao calado das embarcações.

Segundo o presidente da BTP, apenas navios com até 277 metros de comprimento e 11,2 metros de calado poderão atracar na instalação. O MSC Challenger, de bandeira de Hong Kong, tem 233 metros de comprimento. Já o Adriatic, de bandeira alemã, mede 277 metros de comprimento.

Mesmo dentro dos limites, esses navios não vão utilizar toda a capacidade de carregamento nas operações. O primeiro motivo é a profundidade do canal de navegação (calha central) de Santos. Apesar de a dragagem de aprofundamento do Porto já ter sido concluída, os novos índices ainda não foram homologados pela Marinha – já que foram encontradas inconsistências na obra, custeada pela Secretaria de Portos (SEP). Além disso, ainda é necessário aprofundar o acesso aos novos berços da Alemoa (onde está o terminal). Neste caso, a obra está sob a responsabilidade da Codesp.

Fonte: A Tribuna