Saiba quais são os três modelos tradicionais na gestão de portos pelo mundo.
Em Santos, Docas adota o modelo Landlor.
A forma como o poder público e a iniciativa privada se relacionam nos portos públicos – aqueles instalados em terrenos da União – depende do seu modelo de exploração, que acaba variando de acordo com o país. Ao se analisar o sistema portuário mundial, observam-se tradicionalmente três modelos, que se distinguem pelo papel do governo nessa relação e por quem realiza as operações.
Um dos formatos mais utilizados é o da administração landlord (expressão em inglês que pode ser traduzida como senhor ou dono das terras). Trata-de do modelo adotado pelo Governo do Brasil em seus complexos públicos. Nele, a autoridade portuária concentra suas decisões no uso da terra, reserva espaços para o desenvolvimento do porto e cuida da infraestrutura, inclusive dos acessos à região – tanto molhados (canal de navegação) como secos (terrestre e ferroviário). Nesse caso, glebas desocupadas e terminais são arrendados à iniciativa privada, que passa a responder pela superestrutura (equipamentos e veículos) e pelas operações.
Fonte: A Tribuna