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Dólar abre em alta de olho em sinais sobre política fiscal

Na sexta-feira (25), a moeda norte-americana fechou em alta de 1,89%, a R$ 5,4103.

O dólar abriu a sessão desta segunda-feira (28) em alta, na medida em que investidores aguardam o texto final da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição e sinais mais claros sobre a política fiscal do novo governo. O dia também tende a ser de volume reduzido de negócios devido ao jogo da seleção brasileira de futebol na Copa do Mundo.

Apesar da abertura positiva, no entanto, a moeda norte-americana logo inverteu o sinal e já caía 0,62% às 10h32, a R$ 5,3770, acompanhando o movimento visto no exterior. Veja mais cotações.

Na sexta-feira (25), o dólar fechou a sessão com uma alta de 1,89%, a R$ 5,4103. Com o resultado, a moeda acumulava um ganho de 4,74% frente ao real no mês. No ano, tem queda de 2,95%.

O que está mexendo com os mercados?

No Brasil, as preocupações com o cenário fiscal seguem no radar dos investidores. Na última sexta-feira (25), o mercado financeiro reagiu mal à fala do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, cotado para o Ministério da Fazenda do governo eleito.

Durante um evento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Haddad defendeu a melhora da qualidade do gasto público, mas não mencionou qualquer mecanismo de controle de despesas nem sanou dúvidas sobre como será o desenho final da PEC da Transição.

Com isso, investidores consideraram que ainda faltam “sinais claros” de como será a postura fiscal do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

No cenário internacional, a atenção fica voltada para os protestos generalizados na China contra as rigorosas restrições por conta da Covid-19. Nesta segunda-feira (28), o gigante asiático registrou um recorde de infecções pela doença, aumentando as preocupações dos investidores com uma possível interrupção da cadeia global de suprimentos.

O cenário de juros nos Estados Unidos também continua na mira dos mercados, principalmente após a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), divulgado na semana passada, ter indicado uma redução no ritmo de alta das taxas, após quatro elevações consecutivas de 0,75 ponto percentual.

Fonte: G1 Economia