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Dólar é negociado em queda, cotado a R$ 5,22

Na segunda-feira (27), a moeda norte-americana fechou em queda de 0,37%, a R$ 5,2334.

O dólar opera em queda nesta terça-feira (28), com o alívio global após a decisão da China de relaxar regras de quarentena dividindo atenções com temores fiscais domésticos.

Às 11h57, a moeda norte-americana recuava recuava 0,24%, vendida a R$ 5,2206. Na abertura, chegou a R$ 5,2446 e na mínima até o momento foi a R$ 5,1881. Veja mais cotações.

Já o Ibovespa opera em alta.

Na segunda-feira, o dólar fechou em queda de 0,37%, a R$ 5,2334. Com o resultado, passou a acumular alta de 10,14% no mês. No ano, ainda tem desvalorização de 6,12% frente ao real.

O que está mexendo com os mercados?

O bom humor prevalecia nos mercados internacionais depois que a China afrouxou as regras de quarentena e com notícias de que os líderes do G7 concordaram em estudar a colocação de tetos de preços nas importações de petróleo e gás russos.

Nos mercados de ações, as bolsas europeias e os futuros de Wall Street operavam no azul, liderados pelo setor de commodities. Os preços do petróleo tinham alta de mais de 1%, com o barril do Brent chegando a US$ 117, depois que a China.

Na agenda do dia, o Ministério do Trabalho e da Previdência Social divulgou que o Brasil gerou 277 mil empregos com carteira assinada em maio deste ano, contra 197,4 mil vagas em abril.

FGV mostrou que o Índice de Confiança da Indústria (ICI) do FGV IBRE subiu pelo terceiro mês seguido em junho, atingindo o maior nível desde novembro de 2021.

Na véspera, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que o pior momento da inflação no Brasil já passou, destacando que o país está muito perto de finalizar todo o trabalho de elevação de juros para domar a alta de preços. Há duas semanas, o Banco Central subiu a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, a 13,25% ao ano, e disse que antevê um novo ajuste, de igual ou menor magnitude, na reunião de agosto.

Entre as incertezas domésticas com potencial de afetar os mercados, os analistas citam o ressurgimento do risco fiscal em meio a propostas de aumento do gasto público às vésperas das eleições.

Os receios fiscais locais ganharam força desde que o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), relator da chamada PEC dos Combustíveis, afirmou que o texto vai incluir na Constituição federal um aumento de R$ 200 no valor do Auxílio Brasil, reajuste do auxílio-gás em torno de R$ 70 e a criação de um “voucher caminhoneiro” de R$ 1.000.

Fonte: G1 Economia