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Dólar opera com volatilidade, após o banco central dos EUA indicar que ciclo de altas nos juros pode continuar

No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 0,01%, vendida a R$ 4,9863.

O dólar oscilava entre altas e baixas nesta quinta-feira (17), um dia depois da divulgação da ata do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). O documento indicou que o ciclo de altas nas taxas de juros pode continuar nos próximos meses, já que a pressão da inflação continua sendo uma ameaça na maior economia do mundo.

Às 12h39, a moeda norte-americana caía 0,03%, cotada a R$ 4,9848. Veja mais cotações.

No dia anterior, o dólar encerrou o pregão próximo da estabilidade, com baixa de 0,01%, vendido a R$ 4,9863.. Com o resultado, a moeda passou a acumular:

  • altas de 1,69% na semana e de 5,44% no mês;
  • recuo de 5,53% no ano.

O que está mexendo com os mercados?

Com a falta de indicadores econômicos mais relevantes na agenda brasileira, investidores continuam repercutindo a ata do Fed, divulgada na véspera.

Segundo o documento “a maioria dos participantes continuou a ver riscos significativos de alta para a inflação, o que pode exigir mais aperto da política monetária”, sinalizando que os preços ainda estão em níveis elevados e que, para interromper o ciclo de altas, o comitê precisa enxergar sinais mais claros de desaceleração dos preços.

A ata também mostrou que as autoridades do Fed ficaram divididas em relação ao aumento estabelecido na última reunião, ocorrida em julho, que levou as taxas a um patamar entre 5,25% e 5,50%.

O documento ainda destacou que alguns membros da instituição começam a se preocupar com os impactos das altas dos juros na atividade econômica dos Estados Unidos e temem que isso cause danos aos empregos no país.

Essa divulgação fez os mercados globais encerrarem o dia no negativo ontem, por conta de uma maior aversão ao risco, além da migração para os títulos públicos americanos, que são considerados os mais seguros do mundo e, com juros mais altos, entregam rentabilidades maiores.

Fonte: G1 Economia