Banner página

Notícias

Notícias

Dólar opera com volatilidade e Ibovespa sobe, à espera de decisões de juros

Na véspera, moeda norte-americana fechou com alta de 0,69%, cotada a R$ 5,0474. Já o principal índice acionário da bolsa brasileira encerrou com recuo de 0,68%, aos 112.532 pontos.

O dólar operava com volatilidade nesta terça-feira (31), na medida em que investidores seguem na expectativa pelas decisões de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e do Banco Central do Brasil, ambas previstas para amanhã.

Na agenda, os dados de inflação e o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro também ficavam no radar, bem como eventuais novas sinalizações sobre o quadro fiscal brasileiro.

Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa brasileira, a B3, operava em alta.

Veja abaixo o dia nos mercados.

Dólar

Às 11h48, a moeda norte-americana subia 0,15%, cotada a R$ 5,0479.

Além do cenário macroeconômico nacional e internacional, a volatilidade vista na moeda também pode ser explicada por essa ser a última sessão do mês, quando acontece a disputa pela formação da Ptax de novembro (taxa de câmbio de referência calculada pelo Banco Central).

Na véspera, o dólar fechou em alta de 0,69%, cotado a R$ 5,0474. Com esse resultado, a moeda passou a acumular:

  • ganhos de 0,69% na semana;
  • alta de 0,41% no mês;
  • queda de 4,37% no ano.

Ibovespa

No mesmo horário, o Ibovespa operava com alta de 0,52%, aos 113.111 pontos.

Na véspera, o índice fechou o pregão com queda de 0,68%, aos 112.532 pontos. Com o resultado, passou a acumular:

  • queda de 0,68% na semana;
  • recuo de 3,46% no mês;
  • ganho de 2,55% no ano.

O que está mexendo com os mercados?

O principal destaque desta terça-feira (31) segue com as expectativas para as decisões de juros do Fed e do BC brasileiro, ambas previstas para serem divulgadas amanhã.

Apesar da expectativa de que o BC norte-americano deixe os custos dos empréstimos inalterados, o principal foco dos investidores estará nas sinalizações feitas pela instituição sobre os próximos passos na política monetária da maior economia do mundo.

Já por aqui, a estimativa dos analistas é que o Comitê de Política Monetária (Copom) reduza mais uma vez o juro básico do país (Selic), mantendo um ritmo cauteloso de afrouxamento monetário.

Além disso, no cenário doméstico, investidores seguem atentos a eventuais sinalizações sobre o quadro fiscal do país.

Nesta terça-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, evitou novamente responder se a meta fiscal de 2024 pode ser alterada. O tema tem ficado no foco do mercado após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter afirmado, na última sexta-feira (27), que “dificilmente” o governo alcançará a meta de déficit zero em suas contas em 2024.

Desde então, o ministro Haddad, que tem defendido a adoção de medidas para o alcance da meta, vem sendo alvo de questionamentos sobre o tema. A ala política do governo defende a alteração da meta, por temer o impacto das restrições nas contas públicas nas despesas do próximo ano.

No exterior, as atenções ficam voltadas para os novos dados de inflação e atividade da zona do euro. Nesta terça-feira, a Eurostat (serviço de estatística da União Europeia) informou que a inflação da região caiu para o seu nível mais baixo em dois anos em outubro, ajudando a consolidar a visão do mercado de que o Banco Central Europeu (BCE) não deve mais aumentar os juros.

Já o PIB da zona do euro subiu 0,1% no terceiro trimestre em relação a igual período do ano anterior. Em comparação aos três meses imediatamente anteriores, a queda foi de 0,1%.

Balanços de resultados referentes ao terceiro trimestre e o noticiário corporativo também ficam no radar.

Fonte: G1 Economia