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Dólar opera em alta, com PEC da Transição no radar do mercado

No dia anterior, a moeda norte-americana encerrou o dia vendida a R$ 5,3100, em recuo de 1,18%.

O dólar abriu em alta nesta sexta-feira (25), dia de agenda mais vazia no Brasil e no mundo. No cenário doméstico, as atenções permanecem voltadas para a PEC da Transição. No exterior, por conta da Black Friday, que acontece hoje, os negócios nos Estados Unidos só ocorrem até 15h, o que tende a reduzir as movimentações do mercado.

Às 10h20, a moeda norte-americana registrava variação positiva de 0,93%, cotada a R$ 5,3593. Veja mais cotações.

No dia anterior, o dólar fechou vendido a R$ 5,3100, com uma queda de 1,18%, acompanhando a repercussão, em nível global, da ata do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que sinalizou que as taxas de juros no país devem subir a um ritmo mais moderado nos próximos meses. Com o resultado, acumula alta de 2,80% frente ao real no mês. No ano, tem queda de 4,75%.

O que está mexendo com os mercados?

No Brasil, investidores se mantêm atentos aos próximos passos em relação à PEC da Transição, em meio à incerteza sobre a sustentabilidade das contas públicas no longo prazo, e ao processo de escolha das equipes ministeriais oficiais de Lula.

Analistas do BTG Pactual destacam, sobretudo, as dúvidas sobre o nome do ministro da Economia, que adicionam algumas incertezas ao mercado.

No cenário internacional, atenção ainda está voltada à ata da reunião de 1 e 2 de novembro do Federal Reserve (Fed, BC dos EUA). O documento da reunião, divulgado nesta quarta, revelou que as autoridades do banco central americano veem redução do ritmo das altas de juros depois de quatro subidas consecutivas de 0,75 ponto percentual.

De acordo com Claudia Rodrigues, economista do C6 Bank, a ata reforça as apostas de que o Fed aplicará um aumento de juros de 0,50 ponto percentual na próxima reunião de dezembro e que os juros no fim do ciclo devem girar em torno de 5% ao ano. “Acreditamos que o Fed deve manter os juros elevados por período prolongado para trazer a inflação para a meta de 2% ao ano”, afirma.

Fonte: G1 Economia