 
         No dia anterior, a moeda norte-americana encerrou o dia em alta de 1,28%, vendida a R$ 5,3121.
O dólar opera em baixa nesta terça-feira (13), com os investidores à espera da divulgação da inflação ao consumidor dos Estados Unidos. No cenário doméstico, o mercado aguarda por novas sinalizações de quem estará na equipe econômica do novo governo Lula, que terá como ministro da Fazenda o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.
Às 10h06, a moeda norte-americana registrava variação negativa de 0,45%, cotada a R$ 5,2882. Veja mais cotações.
Na segunda, feira, o dólar encerrou o dia em alta de 1,28%, vendido a R$ 5,3034. Com o resultado, a moeda acumula alta de 2,12% no mês. No ano, ainda tem queda, de 4,71%.
O que está mexendo com os mercados?
A agenda econômica do dia tem como principal destaque a inflação ao consumidor nos Estados Unidos. A expectativa do mercado é que o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) recue a 7,3% no acumulado em 12 meses. Caso a previsão se confirme, essa será a menor porcentagem anual da inflação americana em 11 meses.
Apesar da desaceleração da alta dos preços, a inflação segue pressionando a população americana, dizem Jennie Li, estrategista de ações, e Rafael Nobre, analista internacional – ambos da XP Investimentos.
Os especialistas destacam, em análise sobre a economia do país, uma fala de Doug McMillon, CEO do Walmart (uma das maiores redes de supermercados do mundo), na semana passada. O executivo afirmou que “o comprador americano ainda está se sentindo pressionado pela inflação, mas os efeitos ainda não estão sendo sentidos uniformemente nas categorias”.
Nesse sentido, a inflação americana continua como uma pedra no sapato do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que se reúne hoje e amanhã para decidir as novas taxas de juros dos Estados Unidos.
Atualmente, os juros naquele país estão entre 3,75% e 4,00% ao ano e as expectativas do mercado são de que o Fed promova uma alta de meio ponto percentual, levando as taxas a um patamar entre 4,25% e 4,50% ao ano.
No Brasil, as atenções do mercado permanecem voltadas para o campo político. Investidores acompanham os primeiros passos de Fernando Haddad como futuro chefe do Ministério da Fazenda e aguardam o anúncio dos primeiros nomes escolhidos pelo ex-prefeito para compor a pasta.
Também no cenário doméstico, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil divulgou a ata de sua última reunião, que terminou com a manutenção da Selic, taxa básica de juros, em 13,75% ao ano.
Fonte: G1 Economia