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Domênico Rangoni terá duas filas de caminhões a partir de domingo

A reunião realizada na manhã desta quarta-feira pelos  integrantes do Conselho de Autoridade Portuária (CAP) de Santos decidiu que a partir de domingo serão formadas duas filas de caminhões na Rodovia Cônego Domênico Rangoni. Uma será para os veículos a granel e outra para os que transportam contêiner. A fila dos veículos a granel, que demandam mais tempo, será formada no acostamento.  Assim, uma faixa fica liberada ao tráfego de veículos.

Uma reunião extraoordinária foi marcada para a manhã desta quinta-feira para tratrar de soluções para os terminais da Margem Esquerda.   Estiveram presentes representantes das prefeituras de Santos, Guarujá e Cubatão, da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), da Ecovias (concessionária do Sistema Anchieta-Imigrantes), de empresas e dos sindicato dos caminhoneiros.

“As ações emergenciais já estão sendo implementadas. Queremos, com esses encontros, nos precaver de outras situações, que ainda possam vir a existir”, disse o presidente do CAP, Bechara Abdalla Pestana Neves. Para ele, a intenção é manter esse “fórum” de discussão e fazer com que as atitudes sejam instituídas de forma conjunta e convergente entre todas as entidades. “É um encontro permanente. Chamaremos, também, outros intervenientes se for necessário”.

Ao promover essas reuniões periódicas, o CAP retoma a ideia do antigo Comitê de Logística da Codesp, que chegou a ser copiado por outros complexos portuários do Brasil. Ele havia sido criado na década passada para evitar transtornos como os que estão ocorrendo nas vias de acesso ao Porto de Santos. Desde dezembro último, o órgão não se reúne. A Docas explicou que o período é de recesso e não soube informar quando o grupo de trabalho voltaria às atividades. (JAC)

Prejuízo

Os congestionamentos de caminhões causam problemas financeiros e logísticos para o Porto de Santos. Segundo o Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo (Sindamar), o prejuízo já chega a R$ 115 milhões somente para os agentes marítimos. Além disso, exportadores, importadores, terminais portuários e a população estão sofrendo com o congestionamento constante nas estradas.

Fonte: A Tribuna