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‘É viável a inclusão de uma cláusula de proteção cambial nas negociações do acordo com os europeus’, afirma Diretor da FIESP em entrevista ao valor econômico

O diretor titular do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Roberto Giannetti da Fonseca, foi citado, nesta quarta-feira (30/10), em duas reportagens do Valor Econômico. Uma sobre o pedido de prorrogação do Reintegra, benefício que dá ao exportador crédito correspondente a 3% do faturamento obtido com vendas ao exterior e que expira em 31 de dezembro, e a outra sobre a cláusula cambial no acordo com a União Europeia.

No texto “Indústria pedirá ao governo a prorrogação do Reintegra”, publicado na página A4 da editoria de Brasil, o periódico informa que um total de 16 entidades que representam indústrias de diversos segmentos devem pedir ao Ministério da Fazenda a prorrogação do Reintegra. Entrevistado pela reportagem, Fonseca explicou que “o objetivo do Reintegra é amenizar o efeito dos tributos não compensáveis na cadeia de produção de bens para a exportação”. E ainda: “O câmbio nem poderia ser alvo de ressarcimento do benefício. Isso é uma impropriedade técnica, já que esse tipo de incentivo seria vetado pela Organização Mundial de Comércio”.

Na segunda matéria, também na página A4 da editoria de Brasil, o jornal informa que “a volatilidade do câmbio e sua influência na competitividade das exportações deu origem a um debate sobre a inclusão de cláusulas de salvaguarda cambial nos acordos de livre comércio”. Nesse contexto, Fonseca diz considerar “viável” a inclusão de “uma cláusula de proteção cambial nas negociações do acordo com os europeus. E ainda: “A discussão é complexa e difícil, mas é melhor que ela aconteça agora do que enfrentar discussões e desconfiança no futuro”.

Fonte: Agência Indusnet Fiesp