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Em meio a críticas de portuários, Embraport entra em operação

Por volta das 8 horas desta quarta-feira, o Terminal Embraport entrou em operação no Porto de Santos. As atividades comerciais da empresa começaram com a escala do navio Mercosul Manaus, a primeira embarcação mercante a atracar na instalação, localizada na Margem Esquerda (Guarujá) do complexo santista.

Originalmente, o início das operações estava previsto para esta terça-feira. Mas o Manaus acabou prolongando sua atracação no cais do Terminal de Exportação de Veículos (TEV), onde escalou antes de seguir para a Embraport.

De acordo com a assessoria da Embraport, na noite de terça, sua direção esperava que o cargueiro conseguisse deixar o TEV e atracar no berço 1 do terminal da empresa até esta manhã, iniciando suas atividades logo em seguida.

Ainda na terça-feira, estivadores e operários portuários protestaram contra a empresa, defendendo que fossem contratados por ela para as operações de carga. No início da noite, em Santos, representantes dos trabalhadores e do terminal se reuniram para negociar. As tratativas devem continuar nesta tarde.

O primeiro

A atracação do Mercosul Manaus é resultado do primeiro contrato do terminal com uma companhia de navegação, nesse caso, a Mercosul Line, braço do Grupo Maersk especializado no transporte marítimo de cargas de cabotagem (aquelas transportadas entre portos de uma mesma costa).

O acordo prevê escalas semanais no terminal. Depois do Manaus, o próximo a parar na instalação marítima será o Mercosul Suape, na segunda-feira que vem. No dia 15, virá o Log-In Jatobá e, no dia 23, o Mercosul Santos.

Para a Embraport, que recebeu do Ibama. no final de maio, a licença de operação da fase 1 do terminal, o primeiro mês é considerado de testes para que possa ser dado o próximo passo, que inclui o recebimento de contêineres de comércio exterior.

A movimentação dessas cargas integra um segundo contrato da empresa, cujos navios devem começar a escalar no mês que vem.

A instalação começa suas operações com dois berços (650 metros de cais) e uma retroárea de 530 mil metros quadrados concluídos. A continuidade de suas obras, com o término do terceiro berço destinado a contêineres e a construção do ponto de atracação para granéis líquidos, dependerá da demanda do mercado.

A implantação da unidade representou um investimento de R$ 2,3 bilhões – R$ 1,4 bilhão em obras e R$ 900 milhões para a compra de equipamentos.

 

Fonte : De A Tribuna On-line