Documento pede ao novo ministro dos Transportes atenção governamental para a questão
A Prefeitura de Santos engrossou a luta dos associados do Portus, fundo de pensão dos portuários, contra o reajuste nas contribuições, com queda nos rendimentos para pensionistas. Um ofício, assinado pelo prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), pede ao novo ministro dos Transportes, Valter Casimiro, atenção governamental para a questão.
O documento foi enviado ontem para o novo ocupante da Pasta, que tomou poosse na segunda-feira. Nele, Paulo Alexandre salienta que, com a decisão pelo, estima-se que sejam afetadas cerca de 15 mil pessoas, sendo 5,5 mil doqueiros, ex-doqueiros e pensionistas do instituto, mas a própria situação do Portus. “Preocupa a situação financeira e previdenciária dos associados, assistidos e pensionistas do Instituo, que poderão ser sensivelmente afetados por essas medidas”, diz o ofício.
O prefeito de Santos também reforça que haverá prejuízo à economia da Cidade, “considerando o valor substancial que deixará de circular na economia: tais impactos serão sentidos em cadeia, tendo em vista que poderão ocasionar retrações reflexiva sem diversos setores, notadamente comércio e prestação de serviços, agravando, ainda, o quadro do desemprego”.
Para o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Administração Portuária (Sindaport), João de Andrade, a iniciativa da Administração Municipal é bem-vinda. Ele participou de audiência pública na Câmara Municipal de Santos, uma iniciativa do vereador e presidente da Casa, Adilson Júnior (PT). “A audiência foi proveitosa. Tivemos oradores falando com propriedade sobre o Assunto. Além disso, esclarecemos os detalhes e causas do porquê de o Instituto Portus ter chegado nessa situação”, disse.
Andrade lembra que duas ações seriam ajuizadas pelo sindicato – uma já foi feito o ajuizamento, a de modo a salvaguardar os direitos dos funcionários da ativa. A outra, pede o restauro das condições anteriores ao aumento.
Para Adilson Junior, o encontro ajuda a reforçar a importância da Câmara nas discussões sobre as questões portuárias na Cidade. “O fomento dessa discussão, o debate, é nosso papel”.
Fonte: A tribuna