Governo reduziu pela metade os valores mínimos que espera receber das concessionárias; objetivo é licitar 12 terminais regionais até o fim deste ano.
O governo cortou fortemente os valores mínimos que espera receber no leilão de aeroportos previsto ainda para este ano. Somadas, as taxas de outorga fixa recuaram de R$ 437,6 milhões para R$ 208,4 milhões. Além disso, o Aeroporto Barra do Garças foi retirado do programa, para permitir que os aeroportos do Centro-Oeste, que serão leiloados em bloco, deem lucro.
Segundo o diretor da Secretaria de Aviação Civil, Ronei Glanzmann, a redução das taxas de outorga se deve, principalmente, a alterações contábeis. O governo optou por uma fórmula mais conservadora para calcular os ganhos da concessão e, por consequência, sua tributação. Como resultado, a concessionária vai pagar mais impostos na fase inicial do contrato. “Isso tira valor da concessão”, explicou. “Mas é a fórmula consagrada pelo mercado.”
Fonte: Estadão Economia & Negócios