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Ibovespa opera em forte queda nesta terça, após fala de presidente do BC

Na segunda-feira, bolsa fechou em alta de 1,21%, a 112.203 pontos.

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera em queda acentuada nesta terça-feira (6), na contramão do dia positivo nos mercados europeus, tendo no radar comentários do presidente do Banco Central feitos na véspera.

Às 11h12, o Ibovespa recuava 2,24%, a 109.694 pontos. Veja mais cotações.

Na segunda-feira, a bolsa fechou em alta de 1,21%, a 112.203 pontos. Com o resultado, a bolsa acumulou alta de 2,45% no mês e de 7,04% no ano.

O que está mexendo com os mercados?

No exterior, os investidores permanecem cautelosos antes de uma reunião do Banco Central Europeu esta semana, enquanto também observavam as consequências do corte de gás da Rússia.

Na China, os formuladores de política econômica sinalizaram um renovado senso de urgência na segunda-feira por medidas para fortalecer a economia em declínio, dizendo que este trimestre foi um momento crítico para a ação política, pois as evidências apontam para uma perda adicional de impulso econômico.

Na cena local, o mercado repercute a fala do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que afirmou na véspera que o BC não pensa em queda de juros neste momento, pensa em convergir a inflação, ressaltando que situação inspira cuidados e que a batalha contra a alta de preços no país não está ganha.

os economistas do mercado financeiro reduziram de 6,70% para 6,61% a estimativa de inflação para este ano e também elevaram a previsão de crescimento da economia, segundo dados divulgados na véspera.

O mercado financeiro também passou a prever uma alta maior do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022. O novo aumento acontece após a divulgação dos dados do segundo trimestre, que mostrou expansão de 1,2% na economia, acima do esperado pelos economistas. A previsão é que a economia brasileira cresça 2,26% em 2022, contra 2,1% previstos anteriormente.

O mercado financeiro manteve a expectativa para a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 13,75% ao ano no fim de 2022. A projeção para o dólar ao fim de 2022 permaneceu estável em R$ 5,20, mesmo valor em 2023.

Fonte: G1 Economia