Na quarta-feira, o principal índice da bolsa de valores subiu 1,67%, a 101.438 pontos.
O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera sem direção definida nesta quinta-feira (28), após a divulgação do PIB dos EUA e da decisão sobre a taxa de juros nos Estados Unidos.
Às 11h58, o índice recuava 0,02%, a 101.414 pontos. Veja mais cotações.
Na véspera, o índice subiu 1,67%, a 101.438 pontos. Com o resultado, acumula alta de 2,94% no mês, mas tem perda de 3,23% no ano.
O que está mexendo com os mercados?
O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos recuou 0,9% no segundo trimestre. Foi o segundo trimestre seguido de baixa: no primeiro trimestre, a economia do país teve uma queda também anualizada de 1,6%, na primeira retração desde a recessão do início da pandemia, há dois anos. No 4º trimestre de 2021, a economia dos EUA cresceu a um ritmo robusto de 6,9%.
Os mercados avaliam ainda a decisão de política monetária do Federal Reserve (BC dos EUA). O Fed voltou a aumentar a taxa de juros do país em 0,75 ponto percentual, para uma faixa de 2,25% a 2,5%
Segundo o presidente do Fed, Jerome Powell, a entidade não acredita que os EUA estejam em recessão, apontando o mercado de trabalho como fonte de força. “São 2,7 milhões de pessoas contratadas no primeiro semestre do ano — não faz sentido que a economia esteja em recessão”, disse Powell.
Com o aumento de 0,75 ponto percentual, o Fed manteve o ritmo de alta dos juros da reunião de junho, que já havia sido o maior aumento desde 1994. No comunicado depois da reunião desta quarta, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) indicou que deve continuar elevando a taxa nos próximos encontros.
Taxas de juros mais elevadas nos Estados Unidos tendem a reforçar o fluxo de dólares para aquele país, fazendo a cotação da moeda subir em relação ao real.
Permanecem no radar de investidores temores sobre a credibilidade do Brasil, que foi abalada recentemente por uma emenda constitucional que amplia e cria uma série de benefícios sociais, prevendo despesas fora do teto de gastos a apenas alguns meses das eleições presidenciais.
Fonte: G1 Economia