Banner página

Notícias

Notícias

Importação mantém viés de queda e no ano produção cai 2,2%

Apesar do excesso de oferta global e da retração da economia doméstica, as siderúrgicas têm conseguido registrar índices de crescimento, ainda que tímidos. De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pelo Instituto Aço Brasil (IABr), em junho a produção de aço bruto cresceu 2,7% na comparação anual, porém, no acumulado do ano, houve queda de 2,2%. Apesar do declínio, as importações continuam caindo.

Segundo a entidade, em junho as importações de aço totalizaram 240 mil toneladas (US$ 352 milhões). No acumulado do ano, o volume de produtos siderúrgicos importados totalizou 1,7 milhão de toneladas, queda de 14,6% em relação ao mesmo período de 2012.

A queda das importações não foi suficiente, no entanto, para reverter o recuo da produção no acumulado do ano. De janeiro a junho, a fabricação de aço bruto totalizou 17 milhões de toneladas, queda de 2,2% em relação ao primeiro semestre do ano passado. A produção de laminados também caiu na mesma base de comparação, 0,9%, atingindo o volume de 12,9 milhões de toneladas.

Já as vendas internas tiveram resultados melhores. De acordo com o IABr, o resultado de junho de 2013 foi de 2 milhões de toneladas de produtos siderúrgicos vendidos, alta de 3,7% na comparação anual. No acumulado do ano, foram vendidas 11,3 milhões de toneladas de aço, aumento de 2,7% em relação ao mesmo período de 2012.

Consumo e exportações

O consumo aparente doméstico de produtos siderúrgicos, em junho, foi de 2,2 milhões de toneladas, queda de 1,2% na comparação anual. Já no acumulado de janeiro a junho, foram consumidas 13 milhões de toneladas de aço, ligeira alta de 0,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

As exportações de produtos siderúrgicos em junho deste ano atingiram 543 mil toneladas, totalizando US$ 386 milhões. Com esse resultado, as vendas externas no acumulado de 2013 atingiram 4,4 milhões de toneladas e US$ 3 bilhões, declínio de 14,4% em volume e de 19,9% em valor, quando comparados ao mesmo período do ano passado.

Recentemente, o sindicato que representa as empresas distribuidoras de aço (Sindisider) afirmou que a oferta chinesa tem pressionado preços e demanda no mundo todo.

Fonte: Diário do Comércio e Indústria