Segundo Cristiana, a comunidade portuária de Santos precisa acabar com a imagerm de que o complexo é ineficiente e caro, o que afasta investidores.
“O Governo trabalhou com o seguinte princípio: o que está ai não está funcionando bem e precisamos abrir para novos. Acho que o setor portuário de Santos precisa mostrar que ele é capaz de movimentar cargas que possam reduzir custos e consegu funcionar”, afirmou a jornalista.
Países como Colômbia, Peru, México e Chile são apontados por empresários como mais seguros para novos investimentos do que o Brasil, lembrou Cristiana. Isto acontece porque o Governo não garante a competitividade e a lucratividade dos negócios
Ela cita a definição em 7,5% da Taxa Interna de Retorno (TIR) que será usada como referência nos novos contratos de arrendamento do setor. A medida foi duramente criticada por empresários portuários.
Além da falta de confiança do investidor, o que é visto como uma questão central do problema portuário, Cristiana aponta os garglos de infraestrutura como grandes entraves para o desenvolvimento do segmento. Estradas ruins e a demora para a conclusão de obras importantes, como as da Ferrovia Norte-Sul, também entram na lista.
Para resolver esses problemas, Cristiana considerou que o ministro José Leônidas Cristino tem um papel-chave. E lembrou o prestígio que o titular da Secretaria de Portos tem com a presidente Dilma Rousseff, fato demonstrado no mês passado, quando Cristino foi convidado por ela para integrar a comitiva do Governo na recepção ao papa Francisco, em sua visita ao Brasil.