Ainda neste ano, a Maersk Line iniciará a transição das suas atividades intra-américas para a nova empresa.
Peter Gyde, presidente da armadora, informou que a movimentação brasileira nesse tráfego é de cerca de 1,1 milhão de Teus (unidade de um contêiner padrão de 20 pés), cerca de 20% das trocas comerciais do Brasil com o resto do mundo via transporte marítimo de contêineres.
Ele explicou que a Sealand trará uma oferta de serviço única, dedicada ao atendimento das necessidades específicas dos clientes regionais. Ela irá se concentrar no transporte de longo curso para Europa, Ásia e Oriente Médio.
Serviços operacionais específicos da Maersk Line como finanças, operações terrestres e recursos humanos serão compartilhadas com a Sealand.
A nova empresa terá equipes locais de vendas e suporte ao cliente na América do Norte, Central e do Sul, e no Caribe. Será dirigida pelo executivo Craig Mygatt, veterano da Maersk Line. A sede ficará nos Estados Unidos.
“Escutamos os nossos clientes, que nos disseram que valorizam os serviços da Maersk Line, mas que existe a necessidade de uma maior estabilidade e compromisso. Essa foi uma das principais razões para o aprimoramento e reestruturação de nossas soluções intra-Américas”, disse Mygatt, em nota divulgada pelo armador.
Fonte: A Tribuna