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Motoristas devem evitar a Domenico Rangoni até a manhã desta terça-feira

De A Tribuna On-line

Nesta segunda-feira, começou a  vigorar o  funcionamento dos estabelecimentos destinados ao estacionamento de veículos de transporte de carga. O horário foi limitado pela prefeita de Cubatão, Marcia Rosa,  das 8 às 18 horas. Entretanto, após as 18 horas, formou-se um enorme congestionamento na Rodovia Cônego Domenico Rangoni, sentido Cubatão – Guarujá.

Devido ao excesso de veículos comerciais, os motoristas encontram tráfego congestionado  do KM 264 ao KM  262, sentido Guarujá,   e do KM 267 ao KM 270, sentido Cubatão, de acordo com informações da Ecovias.  Para evitar maiores transtornos, a Polícia Rodoviária pede que os motoristas evitem a região até a manhã desta terça-feira.

Limitação

O decreto regulamenta as penalidades previstas pela Lei Municipal 1.894, de 1990, que fixa o horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais existentes no município. Os infratores estão sujeitos à pena de suspensão das atividades por dez dias. Em caso de reincidência, a proibição aumenta para 30 dias. E em última instância, ou caso o descumprimento acarrete em sérios transtornos socioeconômicos, o alvará de funcionamento do local poderá ser cassado pela Administração Municipal.

A medida visa ser mais um instrumento para coibir os constantes congestionamentos nos limites municipais, provocados pelo excesso de caminhões que se dirigem ao Porto de Santos para o escoamento da produção e se utilizam dos pátios reguladores que atuam em Cubatão.

Segundo a Chefe do Executivo, o município sofre constantes prejuízos com os problemas logísticos deste período de safra. “A vida da cidade está extremamente comprometida. As pessoas não têm como se locomoverem para o trabalho, a indústria não tem como escoar a produção industrial e os caminhões parados nas estradas com o motor ligado provocam poluição atmosférica, sem mencionar os assaltos nos congestionamentos”.

Como explica a prefeita de Cubatão, os estabelecimentos e os terminais portuários foram constantemente procurados pela Municipalidade para auxiliarem na solução do problema, mas os transtornos continuam a ocorrer. “Em março, quando dos primeiros problemas envolvendo o tráfego de caminhões, encaminhamos documentos aos terminais e pátios reguladores alertando da situação e das medidas que tomaríamos para manter a mobilidade urbana do município. Infelizmente não houve retorno por parte dos responsáveis. Precisamos, então, tomar essa medida de impacto. Não podemos mais ficar apenas com os ônus de estarmos em localização logística privilegiada”.

A Prefeitura realiza a fiscalização do cumprimento da medida, por meio de órgãos como a Secretaria de Finanças e a Companhia Municipal de Trânsito, mas também solicitará o apoio de outros agentes, como a Polícia Rodoviária. “Continuamos mantendo o diálogo com todos os envolvidos e estamos fazendo nossa parte, mas ainda defendemos que a solução efetiva desse problema deve ser discutida de forma metropolitana”, pondera Marcia Rosa.