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OMC: Azevêdo fala sobre barreiras ao comércio, durante evento em São Paulo

As oportunidades no mercado internacional devem continuar em crescimento segundo o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, que participou na manhã de terça-feira, 29/08, da palestra de abertura do Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura, em São Paulo.

Azevêdo chamou atenção para o fato de que embora os países defendam que o comércio internacional aumenta a base de produção e gera empregos, há um sentimento antiglobalização que surge em muitas partes do mundo, resultando em barreiras. Para ele, diante das incertezas, o diálogo no cenário internacional – e a OMC é um caminho – pode dar a credibilidade necessária para que se estabeleçam as negociações.

Voltando-se para o setor do público presente no evento, ressaltou que a área agrícola é a que mais tem interesse em negociar de forma global temas que envolvam questões fitossanitárias e protecionistas.

“Vejo que os países agrícolas se queixam com enorme frequência das barreiras não tarifárias. É difícil para o produtor se articular nos meios de produção para atender todos os requisitos dos grandes mercados”, enfatizou.

Segundo o diretor, ao contrário da definição de tarifas, a barreira não tarifária surge a qualquer momento e são questões difíceis de serem tratadas, porque trazem, normalmente, o componente da saúde humana. “A OMC não desenvolve padrões. São os organismos internacionais que os estabelece. Têm um trabalho importantíssimo, em que há grande consequência [para o comércio]”.

“Muitas vezes as barreiras são ancoradas em preocupações que são legítimas. O importante é ver se há sustentação para a adoção de medidas e a OMC é o foro para discutir isso”, concluiu Azevêdo.

Fonte: Aduaneiras