O Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp) solicitou à direção da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) informações e o seu posicionamento em relação ao anúncio de que a licitação emergencial para a execução de obras de dragagem de aprofundamento apenas dos berços de atracação do Porto de Santos e de suas áreas de acesso, não faz mais parte dos planos da Autoridade Portuária.
“Recebemos essa informação, por meio da mídia, e até então tínhamos a informação de que a licitação emergencial seria mantida pela Codesp até a efetiva conclusão da licitação da dragagem que será feita pela Secretaria Especial de Portos”, diz o presidente do Sopesp, Querginaldo Camargo.
Camargo esteve recentemente em Brasília e recebeu informações de que, em relação à dragagem de aprofundamento do canal de navegação no trecho 4, a SEP entendia a preocupação do segmento empresarial dos operadores portuários com os prejuízos de ordem concorrencial dos terminais.
Segundo o Sopesp, em função disso, de que o trecho ainda não permite a navegabilidade de embarcações de maior porte ou com calado correspondente ao transporte de cargas superior ao exigido pela profundidade nesse local, a SEP se comprometeria a agilizar o trabalho de dragagem.
“A Codesp deixa claro que independentemente da licitação em questão, ela deve atuar no sentido de atender as demandas emergenciais de dragagem de manutenção que surgirem até a efetiva contratação”, esclareceu o diretor de Infraestrutura e Execução de Obras da Codesp, Paulino Vicente.
Ainda de acordo com o sindicato, a Autoridade Portuária esclareceu que já efetuou uma primeira coleta de preços emergencial para a dragagem de berços de atracação. Em até 15 dias, a estatal se comprometeu a realizar nova coleta, objetivando atender as necessidades de berços no tocante a dragagem.
Fonte: A Tribuna