Durante a 11ª edição do Santos Export – Fórum Internacional para a Expansão do Porto de Santos, o presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Renato Barco estimou que o cais santista baterá um novo recorde e ultrapassará os 110 milhões de toneladas movimentadas durante 2013.
O presidente da estatal, durante explanação feita no final da manhã, limitou-se a mostrar que os resultados obtidos pelo Porto de Santos são frutos dos investimentos feitos pelo Governo nos últimos anos, principalmente nas obras de logística e de infraestrutura, como a construção das primeiras fases das avenidas Perimetral das margens Direita e Esquerda.
Além disso, Renato Barco celebrou a entrega da primeira fase das obras de dragagem, que possibilitou o Porto de Santos receber navios maiores e com maior capacidade. “Ainda precisamos retirar 17 milhões de metros cúbicos de sedimentos. Temos capacidade para receber, tranquilamente, navios de maior porte”.
O outro lado
“Nós podemos, perfeitamente, chegar aos navios de 350 metros, desde que o sistema de dragagem seja desenvolvido num planejamento adequado”, disse o diretor de relações institucional da Praticagem de Santos, Fábio Mello Fontes, que completará 45 anos de atividade, movimentando mais de 27 mil navios durnate a carreira.
Fontes faz uma crítica aos interlocutores e agentes responsáveis pela dragagem do Porto. “Precisamos (Praticagem) estar envolvidos. Não é possível que eles definiam os trabalhos sem haver um diálogo, uma troca de informações com que está diariamente no Estuário”, pontuou, fazendo alusão que os problemas acontecem por não haver esforços “convergentes”.
Além disso, o diretor da Praticagem fez duras críticas às obras de dragagem entregue nos início deste ano. “Esqueceram de fazê-la na faixa intermediária (bacia de evolução) e junto ao cais. Não adianta entrarmos com um navio de maior calado, se não pudermos atracá-lo”. O presidente da Docas respondeu que os terminais também são responsáveis pela dragagem.
Fonte: A Tribuna