A falta de infraestrutura nas ruas que dão acesso aos terminais da Margem Esquerda (Guarujá) do Porto de Santos chegou a um ponto inaceitável, segundo os caminhoneiros. Para protestar, eles resolveram fechar a Rua José Antônio de Almeida, em Vicente de Carvalho, por 24 horas, da manhã da última terça-feira até a manhã de quarta-feira. Diante da manifestação, terminais retroportuários se comprometeram a realizar obras na região.
Entre as reivindicações dos caminhoneiros, está o nivelamento da Rua José Antônio de Almeida, que margeia a Rodovia Cônego Domênico Rangoni, em Guarujá, e concentra vários terminais retroportuários. A colocação de base asfáltica e a elaboração de um estudo técnico para uma futura obra de infraestrutura também estão entre os pedidos.
Os pleitos foram apresentados em uma reunião realizada na Associação Comercial e Empresarial de Guarujá (Aceg) na quarta-feira. A Associação Brasileira dos Terminais Retroportuários e das Empresas Transportadoras de Contêineres (ABTTC) participou do encontro, assim como o diretor de Assuntos Portuários da Prefeitura, Ribamar Brandão.
No encontro, o gerente executivo da ABTTC, Wagner de Souza, anunciou que os terminais vão iniciar “nos próximos dias, a construção de uma caixa de drenagem, nivelando a via e arrumando as placas. São medidas paliativas que não irão resolver o problema definitivo, mas já colaboram para evitar danos aos veículos”.