O T-Grão cumpriu a exigência estipulada durante reunião com representantes do Ministério Público. Segundo a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), o terminal conseguiu controlar a demanda de caminhões e evitou que as filas se prolongassem nos dois últimos dias. A empresa é acusada pela Estatal e pela Prefeitura de Santos de não controlar o agendamento de entrada e saída de cargas.
Na tarde de quarta-feira, após mais um dia de caos nos principais acessos a Santos, uma reunião de emergência foi realizada com representantes do Ministério Público. O encontro foi mediado pelo promotor de Meio Ambiente Daury de Paula Júnior. Durante o encontro, ficou acertado que o T-Grão teria que resolver os problemas até esta sexta-feira. Segundo a Docas, o acordo foi cumprido.
Enquanto isso, a Codesp permitiu, excepcionalmente, que cerca de 80 caminhões formassem fila em um trecho da Avenida Perimetral, entre o Canal 4 e a região do Mercado Municipal de Santos. Fora deste espaço, não será permitido o estacionamento ou formação de fila de caminhões destinados ao terminal.
Segundo o presidente da T-Grão, Virgílio Gonçalves Pina Filho, os problemas no acesso ao porto têm sido ocasionados pela falta de controle dos caminhões que chegam ao terminal sem agendamento prévio.
Para evitar novos transtornos, ficou acertada a inclusão de uma cláusula na Resolução DP nº 47.2013, de 23 de abril, que obriga os terminais públicos e privados do Porto de Santos a informar com antecedência suas programações logísticas à Autoridade Portuária. Com o ajuste na resolução, antes de o terminal emitir a nota fiscal para os caminhões, o agendamento deverá ser efetuado.
Caso o entrave no Porto não tivesse sido resolvido até sexta-feira, o Ministério Público faria a interdição do terminal ou de qualquer outro que descumprir as normas.
Fonte: A Tribuna